Flordelis diz que transou com o marido no capô do carro antes do crime
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Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini do Conexão Repórter, Flordelis sustentou sua versão de que eles estavam em Copacabana no dia do crime, e que uma moto os seguiu na volta pra casa.
“Fomos a Copacabana, andamos no calçadão, fizemos as brincadeiras, andamos na praia. Depois fomos para o carro, ele pegou uma pista deserta, não sei dizer o local, só se eu for lá, talvez eu consiga, mas não prestei atenção no caminho. Eu sei que ele chegou em um lugar que tinha muitos carros parados, mas não tinha bar, nada disso. Nós paramos ali, namoramos, que era uma coisa normal nossa, na estrada. Me beijou bastante, eu sentei no capô do carro e tivemos relações. Falei ‘amor, amanhã a gente vai acordar cedo, né?’. Isso foi por volta de 2h e alguma coisa”, conta a deputada.
Essa versão da Flordelis é contestada pela polícia pelo fato dela não saber indicar com precisão a localização exata ou até mesmo o nome do estabelecimento que eles foram jantar, o que levantou a suspeita dos investigadores.
Registros da CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) mostraram que o carro com o qual o casal se deslocava não esteve no bairro de Copacabana. O último registro apontou que o veículo passou por um radar no bairro do Humaitá, vizinho a Botafogo.
No programa do SBT, Flordelis reafirmou que é inocente, e disse que não escreveu a mensagem que a polícia interceptou em seu celular, quando ela diz ao filho André que teria que se livrar de Anderson, a quem chamou de “traste”, já que não poderia se divorciar “para não escandalizar o nome de Deus”.
“Isso não existe. Não existe ‘escandalizar o nome de Deus’. Se eu tivesse que me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de traste. Essa mensagem não foi escrita por mim. Não sei. Eu quero que a Justiça descubra quem escreveu. Meu celular é tipo um celular comunitário em casa. Todo mundo tem acesso ao meu celular. Eu preciso saber quem matou meu marido. Eu não sei. Se eu soubesse, eu falaria aqui agora. Quem matou meu marido está desgraçando com minha vida. Eu não estou escondendo nada”, disse.
Para o MP a Flordelis foi a mandante do crime, e foi descrita como uma pessoa “perigosa” e “com alto poder de manipulação”, que atuou para destruir as provas de sua culpa, segundo consta na denúncia recebida pela justiça.