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Evangélicos tiram projeto que concede título a Feliciano da pauta

O projeto de lei que propõe o título de cidadão teresinense ao deputado federal e pastor Marco Feliciano foi novamente retirado de pauta ...

O projeto de lei que propõe o título de cidadão teresinense ao deputado federal e pastor Marco Feliciano foi novamente retirado de pauta de votações nesta terça-feira (07). Dessa vez, a motivação não foi o trâmite burocrático normalmente exigido para aprovação de projetos na Câmara de Vereadores, e sim uma decisão da bancada evangélica.

Militantes de movimentos sociais que defendem os direitos do segmento LGBT e estudantes universitários se reuniram na Câmara para pressionar contra a aprovação do projeto de autoria do vereador Ricardo Bandeira (PSDC). Outros seis vereadores assinaram em apoio à proposta: Levino de Jesus (PRB), Tiago Vasconcelos (PSB), Celene Fernandes (SDD), Antônio Aguiar (Pros), Ananias Carvalho (SDD) e Joninha (PSDB).

Segundo o pastor Levino de Jesus é preciso discutir melhor. Ele garante, entretanto, que a votação foi apenas adiada, mas que será colocada em pauta novamente na próxima quinta-feira ou terça-feira. “Houve uma repercussão que a gente não tinha imagina. Mas eu acredito que vamos conseguir aprovar porque nenhuma proposta de concessão de título de cidadania foi rejeitada nessa Casa”, disse o vereador.

Por outro lado, a vereadora Rosário Bezerra (PT) confia que o projeto não será mais colocado em pauta devido à repercussão negativa. “Seria necessária a aprovação de 2/3 da Câmara, ou seja, 20 vereadores. Eles viram que não iriam conseguir, mas se decidirem insistir, a gente derruba”, garante Rosário.

Para Marinalva Santana, militante LGBT, toda a proposta está equivocada e confronta a Lei Orgânica do município. “Um título só deve concedido para quem tem ações prestadas à comunidade. Não entendemos porque Marco Feliciano merece ser cidadão teresinense. Os vereadroe4s estão banalizando uma honraria muito importante”, defende Marinalva.

Já o estudante Roney Rodrigues alerta que o movimento precisa ficar atento nos próximos dias. Ele teme que o adiamento seja uma manobra para silenciar as manifestações. “Mas isso não vai nos cansar. Se precisar, viremos todos os dias aqui para evitar a aprovação desse projeto”, disse o jovem.

Por: Nayara Felizardo, com informações de Maria Luíza Moreira (estagiária)-Portal O Dia

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