Cristãos cresce na Somália apesar de extremismo islâmico e da propagação da COVID-19
Hoje (01), faz 60 anos da Independência da Somália, quando os protetorados britânico e italiano se tornaram um. O país já passou por um r...
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Hoje (01), faz 60 anos da Independência da Somália, quando os protetorados britânico e italiano se tornaram um. O país já passou por um regime militar até 1991, e logo em seguida foi palco dos conflitos entre clãs, que provocaram a morte de centenas de pessoas. Hoje, a nação é controlada por um governo fraco, extremistas radicais, como o Al-Shabaab, e milícias locais.
Ser um cristão nesse país é arriscado, já que são as principais vítimas de extremistas, que desejam a criação de um Estado governado pela sharia (conjunto de leis islâmicas).
A perseguição aos cristãos no país continuou até mesmo durante a crise de COVID-19, quando os militantes do Al-Shabaab culparam os seguidores de Jesus pelo surgimento e propagação do coronavírus.
Os radicais criaram um centro de isolamento e tratamento para os doentes da covid-19. “Exorto as pessoas com sintomas da doença a virem às instalações médicas e a evitarem infectar outros muçulmanos", disse o xeique Mohamed Bali durante um discurso na rádio oficial do grupo.
A Somália tem uma população de muçulmanos que passa de 99%, isso indica que pregar o evangelho no território deles é algo arriscado e pode resultar em prisão, ostracismo e morte, por isso, a nação está na 3ª colocação da Lista Mundial da Perseguição 2020.
A Portas Abertas conheceu um pastor, que atua há 20 anos no local e tem cinco de parceria com a organização. Ele contou que tem sido comum a conversão de muçulmanos a Cristo, e por isso o trabalho com discipulado dos novos cristãos resulta em discípulos de Jesus capazes de resistir à perseguição com ministração de curso teológico que dura dois anos.
O processo de plantação de igrejas começou, porque já existe um trabalho com outros cristãos ex-muçulmanos na cidade vizinha. “Deus realizou um milagre para minha família e nosso ministério. Somos muito abençoados! Todo mundo tem medo de ministrar entre os somalis. Ninguém quer alcançá-los. Mas vocês permaneceram ao nosso lado, seus líderes têm nos treinado e encorajado", agradece o pastor.
