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Casal de pastores morrem após testar positivo para Covid-19 em Betim

A morte foi confirmada pela Prefeitura de Betim na última quinta-feira (25). O falecimento de Alvaro Luiz Marques e Marluci Dias Marques...



A morte foi confirmada pela Prefeitura de Betim na última quinta-feira (25). O falecimento de Alvaro Luiz Marques e Marluci Dias Marques, que ficaram internados na rede privada de saúde, gerou comoção no Citrolândia, onde eles moravam e atuavam na Congregação Cenáculo da Graça. 

Com isso, a cidade tem 29 óbitos, sendo que dois ocorreram em hospitais de outros municípios.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o pastor, de 58 anos, morreu no dia 21 de junho. Já a sua esposa, que tinha 52 anos, faleceu dois dias depois. Só ela tinha comorbidade, e ambos estavam internados na rede privada.

“A prefeitura presta condolências às famílias e informa que uma equipe da secretaria de Saúde está em contato com os familiares para apoio e orientações”, afirmou em nota.

Um balanço divulgado pela Prefeitura de Betim mostra que há 680 casos confirmados na cidade, sendo que 382 estão em acompanhamento, outros 251 já recuperados e 18 internados no SUS Betim. Outros 2.912 já foram descartados, e as notificações de pacientes com sintomas de síndrome gripal somam 9.488.

Familiares comovidos contam com foi a evolução da doença

O ex-vereador da cidade Juarez do Vale, pai de Marluci, morreu na quarta - 24 -  também de Covid-19.

Maicon Henrique Dias neto de Juarez conta que o avô teve uma evolução rápida da doença e precisou ficar internado. Ele foi um dos fundadores da Congregação Cenáculo da Graça há mais de 40 anos.

“Meu avô foi um dos pilares da igreja, meus tios eram pastores. Mas não eram apenas de oração, eram também de ação, de ajuda ao próximo, de trabalho social. Respeitavam as outras crenças, e a prova disso é que pessoas católicas já rezaram na rua, na porta da igreja”.


Ele disse que a família está abalada, mas que o reconhecimento do avô e dos tios pelos moradores ajuda a confortar um pouco a perda. “Eles deixaram um legado muito grande, de amor, de respeito ao próximo e a Deus. Ficamos até meio espantados com a comoção que houve com sua morte aqui na região, o que nos ajudou a enfrentar essa perda”.

Valéria do Vale sobrinha de Juarez disse que “Quando eu era criança, eu passava férias na chácara do meu tio. Ele trabalhou também como funcionário público na região, era muito conhecido e admirado. Foi difícil esse período porque a gente não pôde visitar, ir ao velório, abraçarmos como família. Mas o que ele deixou nos conforta um pouco”.

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