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EUA passa de 100.000 mortes por covid-19

Em um cenário inimaginável há quatro meses, os Estados Unidos ultrapassaram o marco sombrio de 100.000 mortes de coronavírus nesta quarta...


Em um cenário inimaginável há quatro meses, os Estados Unidos ultrapassaram o marco sombrio de 100.000 mortes de coronavírus nesta quarta-feira (27) e o Brasil atravessou a barreira de 25.000 mortes, numa época em que a América Latina é o epicentro de infecções. A quantidade de mortos no território americano ofuscou a apresentação do plano da União Europeia de 750 bilhões de euros para combater o impacto do novo coronavírus.

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, fez uma pausa durante uma conferência de imprensa para anunciar o número impressionante de vítimas do "vírus vilão", enquanto o país cautelosamente começa a reativar suas economias. Prestes a ser indicado como candidato democrata à presidência, Joe Biden mencionou o terrível marco: "Para aqueles que sofrem, lamento muito sua perda", escreveu o ex-vice-presidente no Twitter, onde qual acrescentou: "O país está sofrendo com vocês".

Os Estados Unidos são o país mais afetado pelo vírus, com 1.699.176 casos registrados e 100.414 mortes, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. Trump pressiona governadores e líderes locais a reativar a economia, enquanto seu principal consultor médico, o imunologista Anthony Fauci, alertou contra os perigos do desconfinamento apressado.

"Isso é realmente mexer com o destino e procurar problemas", disse Fauci à CNN.

Com a economia mundial paralisada, os estragos do coronavírus em nível socioeconômico são devastadores. Nesta quarta-feira, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou que um em cada seis jovens está sem trabalho devido à pandemia. Neste contexto, a Comissão Europeia apresentou um plano de 750 bilhões de euros (825 bilhões de dólares) ao Parlamento Europeu e aos Estados-membros do bloco nesta quarta para ajudar os países a enfrentarem a crise econômica provocada pela pandemia e com uma combinação de empréstimos e ajuda. "É o momento da Europa", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula van der Leyen, em um chamado à solidariedade.

"O custo da inação nesta crise será muito maior para nós", advertiu. Prevê-se que o plano dará lugar a árduas negociações, pois os países estão divididos entre os que querem que se faça na forma de empréstimos reembolsáveis e os que querem que seja na forma de ajudas diretas para não aumentar suas dívidas.

informações de UOL

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