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Polícia investiga morte de menina por suposto erro médico em SP

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte da estudante Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, após um suposto erro médico durante a...

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte da estudante Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, após um suposto erro médico durante atendimento na Hospital São Luiz Gonzaga, administrado pela Santa Casa de São Paulo, e localizado na zona norte da capital.

A principal suspeita da polícia, até o momento, é que a criança tenha recebido vaselina líquida na corrente sanguínea ao invés de soro. O caso foi registrado como homicídio culposo - quando não há a intenção de matar.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a criança foi internada por volta das 15h de sexta-feira no Hospital São Luiz Gonzaga apresentando vômitos, dores abdominais e diarréia. De acordo com informações passadas pelo pai da garota, o operador de máquinas Rogério Oliveira Teixeira, de 36 anos, à polícia, a ficha clínica de Stephanie constava que havia sido ministrada uma dose de vaselina líquida na sua veia. A reação à vaselina, disse ele, foi instantânea.
A menina foi transferida às pressas à Santa Casa de Misericórdia, na regial central da cidade, por volta das 21h30. Ela teve sete paradas cardíacas, médicos tentaram animá-la em vão e à 0h20 foi confirmada a morte. O corpo dela foi enterrado na manhã de domingo no Cemitério Parque da Cantareira, na zona norte da cidade.

O delegado titular do 73ºDP, Pietrantonio de Araújo, solicitou laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre as causas da morte, que deve ficar pronto em até 30 dias. A Santa Casa divulgou nota oficial na tarde desta segunda-feira na qual diz que "a direção está consternada e solidariza-se à família da menor Stephanie".

"Após tomar ciência do ocorrido, foi instaurada, em caráter imediato, sindicâncias internas para apuração dos fatos. Os profissionais envolvidos no atendimento da menor também foram afastados", afirma a instituição. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância para apurar se houve desvio de conduta ética pelos profissionais de saúde./IG/OGLOBO/Igoospel

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