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Registrado o primeiro caso de Gripe A de 2010

O primeiro caso de gripe A (H1N1) autóctone em Curitiba em 2010 é o de uma mulher de 28 anos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira...

O primeiro caso de gripe A (H1N1) autóctone em Curitiba em 2010 é o de uma mulher de 28 anos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (17), pela Secretaria Municipal de Saúde. A mulher não havia saído da cidade e não teve contato com pessoas infectadas, mas manifestou os primeiros sintomas em abril. Apesar de fazer parte do grupo prioritário do Ministério da Saúde, ela não havia tomado a vacina contra o vírus.

A paciente foi internada em um hospital privado e concluiu a recuperação em casa. Ela já retomou suas atividades normais. Até então, apenas um caso de gripe A (H1N1) havia sido confirmado na capital: o de um rapaz que desenvolveu a doença em janeiro, no retorno de uma viagem aos Estados Unidos.

A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Muniicpal de Saúde, Karin Luhm, alerta que esse caso confirma que o vírus da gripe A (H1N1) está em circulação na cidade. A orientação é de que as pessoas continuem tomando as medidas de prevenção e aquelas que foram convocadas devem receber a dose da vacina.

Última semana

A campanha nacional de vacinação contra a gripe A (H1N1) acaba nesta sexta-feira (21). Para a última etapa de imunização, foram convocados os adultos entre 30 e 39 anos. Cerca de 63% dos curitibanos que se encaixam nesse grupo ainda não receberam a dose do medicamento.

De acordo com o último boletim da Central de Vacinas, divulgado na manhã desta segunda-feira (17), apenas 67.719 pessoas tomaram a vacina em Curitiba, o que representa 37% do grupo. As unidades de saúde esperavam receber 317.472 adultos. Na capital, as doses serão oferecidas somente até a sexta-feira (21).

A situação na capital é um reflexo do que vem acontecendo no estado. O Paraná deveria imunizar um grupo de 1,6 milhão de adultos entre 30 e 39 anos. Até às 18 horas, 499.546 pessoas haviam recebido o medicamento, o que representa cerca de 30% do total.

Mais doses

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ainda aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde para a possibilidade de ampliação da campanha de vacinação no Paraná. A expectativa é que, com o término da campanha nacional, as doses que sobrarem em outros estados possam ser encaminhadas para ao estado.

Na última semana, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) e a Associação Médica do Paraná (AMP) entraram na justiça para garantir que, independentemente da idade, todos os paranaenses recebam a dose da vacina. /Gazeta do Povo /iGoospel

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