Juristas apontam que distribuir provas do inquérito das fake news é uma manobra para “requentar” provas

Ministro Alexandre de Moraes  Foto: Antonio Cruz/ABr / internet

O compartilhamento de provas do inquérito das fake news, do Supremo Tribunal Federal (STF) com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é visto por juristas como uma manobra para “requentar” provas obtidas no inquérito, considerado inconstitucional por muitos deles. Com o envio ao TSE, provas consideradas “imprestáveis” em outras instâncias podem impactar no processo de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão. Segundo informações da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o ministro relator Og Fernandes pediu opinião sobre compartilhamento de um ministro que é parte interessada: Alexandre de Moraes (STF).

Alexandre agora integra o TSE, mas conduz inquérito de fake news no STF, mantendo sob sigilo as supostas provas que se pretende compartilhar.

O Supremo Tribunal Federal foi chamado de tribunal de exceção pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge por abrir, conduzir e ainda julgar o inquérito.