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Santos aplica maior redução de salários a jogadores entre clubes do Brasileirão

Em meio a uma crise financeira agravada pela pandemia de coronavírus Covid-19, o Santos efetuou o pagamento de seus atletas com dois dias...


Em meio a uma crise financeira agravada pela pandemia de coronavírus Covid-19, o Santos efetuou o pagamento de seus atletas com dois dias de atraso e - o principal - com uma redução de 70% não acordada com os jogadores, válida para os vencimentos de abril, maio e junho. Assim, o clube paulista é o que tem o percentual mais alto de corte entre os times de Série A e B no Brasil.

Embora, segundo o Lance! , a intenção do clube é de 35% do valor descontado seja pago após o retorno das atividades, os números acordados entre diretoria e atletas haviam sido outros. Primeiramente foi proposta uma redução de 50% nos vencimentos, não acatada pelos jogadores, que acertaram diminuição de 30%, sendo que 15% seriam pagos com as atividades normalizadas.

O presidente José Carlos Peres, no entanto, voltou atrás quanto ao acordo e uma nova rodada de negociações se iniciou, com os jogadores recusando o recebimento de apenas 30% de seus pagamento e, mesmo assim, foi isso o que aconteceu.

Além disso, outro ponto recusado pelos jogadores que acabou se concretizando foi o de redução proporcional entre todos os funcionários do clube, por se entenderem como "as principais figuras da empresa".

De acordo com o Globoesporte.com , foi enviado um e-mail aos funcionários explicando a medida, usando como base a Medida Provisória 936 (para a manutenção e prevenção do emprego), que prevê a possibilidade de cortes proporcionais de até 70% dos vencimentos dos empregados com salários superiores a R$ 6.101,06 (teto previdenciário).

Com o teto de redução aplicado, o alvinegro se tornou o time brasileiro, entre as Séries A e B, com o maior percentual de corte salarial. Na segunda divisão nacional os clubes acordaram em conjunto redução de 25%, enquanto na primeira divisão os valores variam de clube para clube, indo de 25% a 50% , mas nem todos divulgaram os valores - como é o caso de Grêmio e Internacional - ou aplicaram os cortes - como o Flamengo, por exemplo.

Por Goal

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