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Conta de luz sobe até 38,5% a partir de segunda-feira

As contas de luz na região vão ser reajustadas em até 38,5% a partir da próxima segunda-feira (2), quando começa a vigorar a revisão extr...

As contas de luz na região vão ser reajustadas em até 38,5% a partir da próxima segunda-feira (2), quando começa a vigorar a revisão extraordinária aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os índices no Vale e região bragantina estão acima da média do país, que é de 23,4% de alta.

Nas 25 cidades atendidas pela Elektro, como é o caso de Ilhabela e Ubatuba, no litoral norte, Atibaia, São Luiz do Paraitinga e Campos do Jordão, o reajuste será de 24,2%. Em agosto passado, as contas destes consumidores já haviam sido reajustadas, em média, em 37,78%.

Para os consumidores atendidos pela EDP Bandeirante, como São José dos Campos, Taubaté, Aparecida, Caraguá, Pinda e Caçapava, a tarifa vai ficar 24,9% mais cara. A distribuidora atende 19 cidades da região que já tiveram a conta de luz reajustada em 21,93% no último mês de outubro.
A região de Bragança Paulista, atendida pela Bragatina, é a que vai pagar mais caro. O reajuste para os moradores de Braganpa Paulista e Vargem vai ser de 38,5%.

Ao todo, a Aneel autorizou o reajuste das tarifas de 58 das 63 distribuidoras de energia do país. O índice de reajuste na região bragantina está entre os mais altos do país, junto com a Copel (36,4%), que atende a clientes no Paraná, a Eletropaulo (31,9%), que atua em São Paulo, e a Cemig (28,8%), que atende a consumidores de Minas Gerais.

Arrecação

A revisão aprovada nesta sexta vai permitir que as distribuidoras arrecadem, de imediato, recursos para cobrir custos com a compra de energia de Itaipu, novos contratos de suprimento de eletricidade firmados em leilões recentes, além de ações do governo financiadas pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Pela regra, as distribuidoras deveriam bancar essas contas para, depois, serem ressarcidas no reajuste anual, mas elas alegam não ter recursos. Ou seja, essas despesas bilionárias já seriam repassadas aos consumidores mas, com a revisão extraordinária, isso ocorre antes.

informações de G1

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