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Psicopata era sustentado pela mulher

 Publicado em 27 de fevereiro 2010 Marcos Trigueiro trabalhava pouco e fazia bicos como motorista e pintor, arrumava um emprego fixo e desi...

 Publicado em 27 de fevereiro 2010
Marcos Trigueiro trabalhava pouco e fazia bicos como motorista e pintor, arrumava um emprego fixo e desistia em pouco tempo. Na sapataria onde a mulher dele trabalhou por um ano como vendedora, colegas contam que ela sempre reclamava por sustentar o marido. “Ela não tinha nenhum jeito para o comércio. Levava os problemas de casa para o trabalho. O marido dela apareceu um dia aqui na loja para me ameaçar, dizendo para parar de pegar no pé dela e que pegasse no dele”, conta um gerente.

O comportamento de Rose, segundo o gerente, era fora do normal. “Ela tinha muitas dívidas. Toda hora chegava uma pessoa aqui na loja cobrando dinheiro, desde um salgado ou uma pizza e até roupas que ela comprava e não pagava”, conta o ex-chefe. Pessoas também iam à casa dela cobrar dívidas, segundo vizinhos.

Rose sempre pedia ao chefe para sair mais cedo, dizendo que ia à igreja com o marido, a poucos quarteirões dali. “Ela dizia que tinha compromissos na igreja. De vez em quando, o marido aparecia para conversar com ela e comprova um tênis ou sandália para a irmã dele”, acrescentou o gerente, que dispensou a funcionária uma semana depois de ser intimidado pelo suspeito.

Rose também era muito vaidosa, conta o ex-chefe, e sempre mudava o corte e a cor dos cabelos. “Ela ficou grávida e pediu para sair do emprego. Depois que teve a criança, voltou. Ela já havia trabalhado por três anos numa sapataria do Centro de Belo Horizonte”, disse o gerente da loja.

Um cabeleireiro de 62 anos, que frequenta a mesma igreja do casal, ficou abismado com a notícia. “Nem sonhava uma coisa dessa. Nesse mundo tudo pode acontecer, infelizmente”, disse o fiel. Segundo ele, o suspeito e a mulher sempre iam aos cultos na quarta, sexta-feira e domingo, há mais de um ano, mas Marcos não conversava com ninguém.
Fonte: UAI minas

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