Sociólogo diz que crescimento evangélico ajuda na melhora dos índices de desenvolvimento social no Brasil
Publicado em 16 de outubro 2009 Muito se fala hoje de um Evangelho Integral, que aborde o ser humano não apenas como uma alma a ser conqui...
https://www.igoospel.com/2009/10/sociologo-diz-que-crescimento.html
Publicado em 16 de outubro 2009
Muito se fala hoje de um Evangelho Integral, que aborde o ser humano não apenas como uma alma a ser conquistada para o Reino de Cristo e, assim, livrá-la do inferno, mas também que seja uma prática cotidiana que se preocupe com o meio ambiente em que este ser vive, com seus relacionamentos, com sua presença neste mundo e com o que este "agente nada secreto" de Deus faz para transformá-lo em um lugar melhor para se viver. Se o Evangelho corresponde às boas novas de Deus, a evangelização é o anúncio de um reino cujas premissas são precisamente essas boas novas. Logo, um evangelho concebido parcialmente gera uma evangelização e, por conseguinte, uma missão também parciais. Fato é que, mesmo que algumas congregações dêem ênfase apenas às outras facetas da Palavra de Deus, o crescimento inédito dos evangélicos no país, nos últimos 20 anos, pode estar contribuindo com mudanças sociais significativas. Divulgada em 9 de outubro pelo IBGE, a mais recente “Análise das condições de vida da população brasileira – 2009” - publicação que reúne indicadores sobre a realidade social brasileira, com informações sobre aspectos demográficos, educação, trabalho e rendimento, domicílios, famílias e grupos populacionais específicos – aponta uma melhora considerável em vários aspectos da vida dos brasileiros. E a participação do segmento evangélico nesse processo não pode ser desprezada. Para o sociólogo Alexandre Brasil Fonseca (pós-doutorado pela Universidade de Barcelona, na Espanha), a participação evangélica mais efetiva neste processo pode ser observada na alteração de certas políticas públicas.
"É um segmento socialmente organizado, que argumenta e luta por suas opiniões. É inegável que isso traz benefícios sociais. Com isso, não é um fato desprezível a histórica participação evangélica em Conselhos de Direitos Civis, nos últimos anos como por exemplo: O Conselho Nacional de Assistência (CNAS), o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), que tem três organizações evangélicas bem represntadas, e o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)" argumenta Alexandre. Para o sociólogo, o aumento do salário mínimo e a bolsa família são o reflexo dessas políticas públicas, centradas no ser humano, fundamentais para o processo de melhoria nas condições de vida dos brasileiros.
O futuro parece ser ainda mais promissor. Uma das mais importantes revistas do país, a Época, da Editora Globo, publicou recentemente uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, "estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica" daqui a 11 anos. Para a revista, "a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.”
Fonte:Soma
Muito se fala hoje de um Evangelho Integral, que aborde o ser humano não apenas como uma alma a ser conquistada para o Reino de Cristo e, assim, livrá-la do inferno, mas também que seja uma prática cotidiana que se preocupe com o meio ambiente em que este ser vive, com seus relacionamentos, com sua presença neste mundo e com o que este "agente nada secreto" de Deus faz para transformá-lo em um lugar melhor para se viver. Se o Evangelho corresponde às boas novas de Deus, a evangelização é o anúncio de um reino cujas premissas são precisamente essas boas novas. Logo, um evangelho concebido parcialmente gera uma evangelização e, por conseguinte, uma missão também parciais. Fato é que, mesmo que algumas congregações dêem ênfase apenas às outras facetas da Palavra de Deus, o crescimento inédito dos evangélicos no país, nos últimos 20 anos, pode estar contribuindo com mudanças sociais significativas. Divulgada em 9 de outubro pelo IBGE, a mais recente “Análise das condições de vida da população brasileira – 2009” - publicação que reúne indicadores sobre a realidade social brasileira, com informações sobre aspectos demográficos, educação, trabalho e rendimento, domicílios, famílias e grupos populacionais específicos – aponta uma melhora considerável em vários aspectos da vida dos brasileiros. E a participação do segmento evangélico nesse processo não pode ser desprezada. Para o sociólogo Alexandre Brasil Fonseca (pós-doutorado pela Universidade de Barcelona, na Espanha), a participação evangélica mais efetiva neste processo pode ser observada na alteração de certas políticas públicas.
"É um segmento socialmente organizado, que argumenta e luta por suas opiniões. É inegável que isso traz benefícios sociais. Com isso, não é um fato desprezível a histórica participação evangélica em Conselhos de Direitos Civis, nos últimos anos como por exemplo: O Conselho Nacional de Assistência (CNAS), o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), que tem três organizações evangélicas bem represntadas, e o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)" argumenta Alexandre. Para o sociólogo, o aumento do salário mínimo e a bolsa família são o reflexo dessas políticas públicas, centradas no ser humano, fundamentais para o processo de melhoria nas condições de vida dos brasileiros.
O futuro parece ser ainda mais promissor. Uma das mais importantes revistas do país, a Época, da Editora Globo, publicou recentemente uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, "estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica" daqui a 11 anos. Para a revista, "a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.”
Fonte:Soma