Católicos e evangélicos se enfrentam na eleição do Senado em 2010
Publicado em 21 de outubro 2009 Na eleição pelas duas vagas ao Senado no próximo ano, uma disputa paralela se intensificará no Estado: a ...
https://www.igoospel.com/2009/10/catolicos-e-evangelicos-se-enfrentam-na.html
Publicado em 21 de outubro 2009
Na eleição pelas duas vagas ao Senado no próximo ano, uma disputa paralela se intensificará no Estado: a de lideranças religiosas em busca de espaço político. A entrada do presidente do Bandes, Guerino Balestrassi (PV), na disputa vai colocar católicos e evangélicos frente à frente no pleito.
Isto porque Balestrassi tem como um de seus principais apoiadores o bispo de Colatina, Dom Décio Sossai Zandonade. Por outro lado, o senador Magno Malta (PR) é apoiado por lideranças evangélicas do Estado, que vão trabalhar pela reeleição do parlamentar.
A Igreja Católica sempre foi presente na trajetória política de Balestrassi e o bispo de Colatina é uma das lideranças mais importantes para o fortalecimento político do novo verde no mercado político do noroeste. Com sua entrada na disputa ao Senado, a Igreja consegue um meio de retomar a influência política que a religião já teve.
Na década de 80, a Igreja Católica era um importante reduto de lideranças de esquerda, mas começou a perder espaço religioso e político para os evangélicos, que conseguiram atrair não só fiéis, como também eleitores, ocupando o espaço que antes era dos católicos.
A disputa promete ser acirrada, não só por conta da questão religiosa, mas porque os representantes de cada lado são fortes concorrentes. Balestrassi é o candidato mais cotado para fazer parceria com o governador Paulo Hartung (PMDB), que também vai colocar o nome na disputa.
Embora estivesse cotado para a eleição à Câmara dos Deputados, a presença de Guerino Balestrassi na eleição majoritária faz parte de uma estratégia palaciana para isolar o senador Magno Malta, com quem o governador não quer dividir palanque.
Já o senador em busca de reeleição termina os oito anos do primeiro mandato com uma alta aprovação de seu eleitorado, sobretudo os evangélicos, o que vai tornar a disputa ainda mais dura. O governador terá que pedir votos para Balestrassi, que não tem densidade suficiente para enfrentar Magno Malta. Neste sentido, o apoio do bispo de Colatina reforça a candidatura de Balestrassi.
de Renata Oliveira em SeculoDiario.com
Na eleição pelas duas vagas ao Senado no próximo ano, uma disputa paralela se intensificará no Estado: a de lideranças religiosas em busca de espaço político. A entrada do presidente do Bandes, Guerino Balestrassi (PV), na disputa vai colocar católicos e evangélicos frente à frente no pleito.
Isto porque Balestrassi tem como um de seus principais apoiadores o bispo de Colatina, Dom Décio Sossai Zandonade. Por outro lado, o senador Magno Malta (PR) é apoiado por lideranças evangélicas do Estado, que vão trabalhar pela reeleição do parlamentar.
A Igreja Católica sempre foi presente na trajetória política de Balestrassi e o bispo de Colatina é uma das lideranças mais importantes para o fortalecimento político do novo verde no mercado político do noroeste. Com sua entrada na disputa ao Senado, a Igreja consegue um meio de retomar a influência política que a religião já teve.
Na década de 80, a Igreja Católica era um importante reduto de lideranças de esquerda, mas começou a perder espaço religioso e político para os evangélicos, que conseguiram atrair não só fiéis, como também eleitores, ocupando o espaço que antes era dos católicos.
A disputa promete ser acirrada, não só por conta da questão religiosa, mas porque os representantes de cada lado são fortes concorrentes. Balestrassi é o candidato mais cotado para fazer parceria com o governador Paulo Hartung (PMDB), que também vai colocar o nome na disputa.
Embora estivesse cotado para a eleição à Câmara dos Deputados, a presença de Guerino Balestrassi na eleição majoritária faz parte de uma estratégia palaciana para isolar o senador Magno Malta, com quem o governador não quer dividir palanque.
Já o senador em busca de reeleição termina os oito anos do primeiro mandato com uma alta aprovação de seu eleitorado, sobretudo os evangélicos, o que vai tornar a disputa ainda mais dura. O governador terá que pedir votos para Balestrassi, que não tem densidade suficiente para enfrentar Magno Malta. Neste sentido, o apoio do bispo de Colatina reforça a candidatura de Balestrassi.
de Renata Oliveira em SeculoDiario.com