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Pregador homofóbico acusa polícia de ‘abuso’

Publicado em 19 de agosto de 2009 Inglaterra-Um pregador que estava lendo mensagens anti-gay na Bíblia, em uma praça em Manchester, acusa a...

Publicado em 19 de agosto de 2009
Inglaterra-Um pregador que estava lendo mensagens anti-gay na Bíblia, em uma praça em Manchester, acusa a polícia de abuso de autoridade.
Miguel Hayworth, de 29 anos, e seu pai John, de 55, estavam lendo passagens da“Bíblia – Versão do Rei James” em voz alta e oferecendo filipetas às pessoas que passavam pela Praça St. Ann no sábado (25/7).
As passagens lidas por Hayworth são frequentemente usadas em campanhas contra as pessoas LGBT: Romanos 1:27 (que cita homens desejando homens e abandonando as mulheres) e I Coríntios 6:9, que afirma que “os fornicadores, idólatras, adúlteros, efeminados e os que abusam de si mesmos não herdarão o reino de Deus”.
As pessoas que passavam reclamaram com a polícia, denunciando os dois pregadores. Imediatamente, dois policiais fardados abordaram pai e filho, explicando que a pregação em voz alta e distribuição de panfletos contendo mensagens preconceituosas em praça pública era uma forma de assédio e, portanto, era ilegal. Os pregadores continuaram no local, mas uma hora mais tarde outro policial os abordou, informando que ambos estavam sendo filmados e que, se não parassem, seriam detidos.
Os dois pararam a pregação, mas o Centro Legal Cristão abriu denúncia formal contra a polícia de Manchester por abuso de autoridade. O Inspetor-Chefe Chris Hill, da Polícia Metropolitana de Manchester, informou que ninguém foi preso e que os oficiais disseram aos dois que eles podiam pregar nas ruas. Segundo ele, “A polícia foi chamada por populares com acusações de que os dois estavam fazendo comentários racistas e homofóbicos às pessoas que passavam. Os dois afirmaram estar apenas citando trechos da Bíblia. Os oficiais confirmaram que eles podiam fazer pregação nas ruas, mas que comportamento abusivo e ofensivo não seria tolerado”.
Hayworth diz não saber de onde surgiram as acusações de racismo. A polícia de Manchester não fez outros comentários, dizendo que responderá conforme o procedimento judicial adequado.

AthosGLS

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