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Polícia diz que Flordelis mandou matar Anderson do Carmo


 Segundo inquérito da Polícia Civil de Niterói (RJ) a cantora gospel e deputada federal Flordelis (PSD) foi a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo que foi executado com 30 tiros em 16 de junho de 2019.

Outros 11 filhos do casal foram indiciados, sendo 7 presos, incluindo Lucas e Flávio dos Santos, que já estavam encarcerados por conta de outros crimes. 

Flordelis só não foi presa porque tem imunidade parlamentar. Segundo as investigações a cantora tentou matar o marido ouras 4 vezes anteriormente, utilizando até veneno na comida do pastor. A deputada  queria matá-lo desde 2018 por questões financeiras, segundo informações da polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Anderson do Carmo controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis, hoje rebatizado de Comunidade Evangélica Cidade do Fogo. Flordelis vai responder por 5 crimes: homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. 

Pelo envenenamento, ela responderá por tentativa de homicídio. O delegado da Delegacia de Homicídios de Niterói, Allan Duarte, disse que Flordelis construiu um “enredo” para chegar à Câmara e construir sua igreja.

“A investigação demostrou que toda aquela imagem altruísta e de decência era apenas um enredo para alcançar a posição financeira e política. Depois que ela alcançou esse objetivo principal de chegar à Câmara dos Deputados, ela colocou em prática esse plano criminoso intrafamiliar”, disse o delegado. 

Nesta segunda-feira (24), Flordelis chorou ao perceber a chegada dos policiais em sua casa, segundo o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, chefe do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio.

 “ Chorou um pouco. Tem muita gente dentro da casa. O importante é que as prisões foram cumpridas e a investigação chegou ao fim hoje”, afirmou. 

Flordelis nega qualquer participação na morte do marido, e ainda não se pronunciou sobre o indiciamento de hoje (24), nem sobre a prisão dos filhos.

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