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Pastor diz: "O homossexualismo não é doença, mas se fosse Jesus também curaria"

Os debates em Brasília, em torno de um recente projeto de lei, têm efervescido discussões pelo país. A normativa alteraria dois artigos do C...

Os debates em Brasília, em torno de um recente projeto de lei, têm efervescido discussões pelo país. A normativa alteraria dois artigos do Conselho Federal de Psicologia, permitindo o tratamento do homossexualismo como um transtorno. Na região, o restabelecimento da opção sexual é possível através da fé.

Conforme o pastor André Paim Praessler, da Comunidade Evangélica Luterana Renovada, os trabalhos de cura interior e libertação compreendem os considerados desvios de conduta, como a dependência química e a depressão.

"O que a gente faz é embasado na palavra de Deus. Tudo que está na Bíblia é equilíbrio, não podemos radicalizar", salienta.

Segundo ele, a demanda é crescente, tanto que nesta semana inicia a capacitação de membros da igreja para atuar na segmentação. O pastor acrescenta que para otimizar o trabalho, pretende participar de um ministério focado no atendimento a homossexuais.

Para vivenciar a transformação, o desejo é o passo inicial, conforme ele. "Quem vem com o interesse de mudar de vida, consegue. Mas não adianta a pessoa sair da igreja e continuar com a vida de antes, tem que haver mudança".

O trabalho se baseia também nas vivências individuais aplicadas ao âmbito religioso. "Nós fazemos um mapeamento de tudo que a pessoa viveu e trazemos a realidade dela à luz da Bíblia. Um grande percentual sofreu alguma violência sexual, por isso tem aversão ao sexo oposto", menciona.

A eficácia do método religioso é comprovada por Clér Seijo, que há oito anos buscou a transformação. "Eu fui progredindo com o tempo. Mudei a maneira como me vestia, minhas companhias. Ninguém me ensinou, as mudanças foram automáticas", relata.

Casado, com dois filhos e também pastor da congregação, ele pontua a percepção da temática. "O homossexualismo não é doença, mas se fosse Jesus também curaria".

A crença defende a homossexualidade como uma falta de identidade sexual, que poderia ser repassada pelo patriarca da família. "O pai tem que mostrar que ele é o homem da casa. Ele não faz isso batendo na mãe ou ficando o dia inteiro no bar, mas assumindo a responsabilidade do lar e conversando com os filhos", complementa o pastor André.

A religião acredita também em heranças de gerações, diferentemente da composição genética. O pastor acrescenta que homossexuais que não aderiram ao trabalho de transformação também frequentam a igreja, sem diferenciação.

Fonte: Daniela Soares/DN/Especial/Sulnoticias.

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