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Jovem morre com a bíblia na mão

“Foi ela que mandou matar meu filho. Vocês vão ter agora que me matar também”. Esta era a frase repetida seguidas vezes por uma mãe ao ver o...

“Foi ela que mandou matar meu filho. Vocês vão ter agora que me matar também”. Esta era a frase repetida seguidas vezes por uma mãe ao ver o filho adolescente de 17 anos executado com quatro tiros na rua Santa Bárbara, invasão do Guarasuco, em Marituba, Região Metropolitana de Belém.

O adolescente vinha em uma bicicleta, com a Bíblia na mão, de uma igreja evangélica que frequentava há dois meses quando um desconhecido surgiu da escuridão atirando quatro vezes contra a cabeça do rapaz, que morreu na hora.

Vizinhos que estavam recolhidos em suas casas ouviram os disparos, mas ninguém se atreveu a verificar o que tinha acontecido. “Só quando passou um bom tempo é que saí para olhar pela janela e vi a bicicleta caída e um vulto de um homem ao lado” disse um morador da rua Santa Bárbara.
Segundo moradores da área, o local é de extremo risco devido não ter iluminação pública, no entanto é passagem obrigatória dos moradores que se arriscam pelo campo do Guarasuco. “Não tem alternativa: se ficar o bicho pega se correr o bicho come”, disse a diarista Marta Freire, moradora da área.

A mãe do adolescente chegou aos prantos. Seu choro e gritos eram ouvidos a centenas de metros do local do crime e em alta voz ela acusava uma mulher, a quem chamou de Dalva, pela morte do filho. A Divisão de Homicídios, por intermédio da delegada Cláudia Renata, identificou a mulher como sendo Lucidalva da Silva Oliveira e várias versões foram ouvidas.

Quando o DIÁRIO chegou ao local do crime, as informações eram poucas, mas à medida que o tempo avançava outras versões foram aparecendo. O tenente Martins Júnior, oficial interativo da 18ª Zona de Policiamento, após tomar conhecimento da acusação, foi investigar o que havia acontecido.

Ele disse que a mãe do adolescente acusa a mulher devido a uma denúncia feita contra um namorado de Dalva que acabou preso e, por esta razão, teria mandado matar o filho da mulher que denunciou. Outra versão contada por um morador afirma que teriam matado o marido de Dalva e que esta estaria eliminando possíveis suspeitos.

O local do crime foi preservado pelo cabo Escócio e soldado Kleber, da 18ª ZPol, que estiveram na casa da Dalva juntamente com o oficial interativo Martins Júnior e o caso será investigado. “A acusação da mãe da vítima é muito forte” disse um policial da Divisão de Homicídios.

Outro morador disse reservadamente ao DIÁRIO que o adolescente era da chamada “banda voou”, mas que estava na igreja há dois meses, conforme o próprio relato da mãe. “Ele estava na igreja e já estava falando a língua dos anjos” chorava a mãe abraçada ao corpo do único filho.

informações de Diário do Pará

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  1. Tristeza pela morte do rapaz. Mas, sinceramente, não era a lingua dos anjos. Esse ensinamento não tem base bíblica nenhuma. Onde na bíblia tem um anjo falando com alguém noutra lingua que não seja a do interlocutor dele? No pentecoste a lingua falada pelos discípulos de Cristo inspiradas pelo Espírito Santo eram da terra mesmo.(At. 2). Também não pode ser de anjos de Deus pois anjos de Deus não se apossa de ninguém não, como fazem os demônios.

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