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Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas na queda de dois balões tripulados em Boituva

Os balões da empresa “Passeio de Balão” haviam decolado às 7h30, um com dez passageiros e outro com nove. Cerca de uma hora depois, eles for...

Os balões da empresa “Passeio de Balão” haviam decolado às 7h30, um com dez passageiros e outro com nove. Cerca de uma hora depois, eles foram atingidos por uma rajada de vento. Eles perderam a altitude e com a queda três pessoas que estavam no balão com nove passageiros morreram na hora - um deles era o piloto Antônio Carlos Giuste, 55 anos.

Segundo a “Passeio de Balão”, os outros mortos eram de São Paulo, mas a empresa não deu maiores detalhes.

O balão onde houve mortos caiu sobre uma casa, no bairro do Pinhalzinho. Segundo relatos das vítimas, o balão se chocou com o solo por três vezes. Em uma dessas vezes, o piloto teria batido a cabeça e desmaiado.

Com isso, o equipamento ficou sem controle e caiu sobre a grade da casa, que teria perfurado o cesto. No local, havia marcas de sangue e um pé de tênis perfurado. O outro balão caiu num canavial, perto de Pinhalzinho.

Dos outros 11 feridos, três estão em estado grave - uma mulher com traumatismo craniano. Eles foram socorridos para vários hospitais da região, entre eles o hospital São Luiz em Boituva. Bombeiros da cidade de Iperó ajudaram no resgate.
Mais três balões de outras empresas que voavam no mesmo horário também tiveram problemas por causa das rajadas de vento e fizeram pousos forçados.

Johnny Alvarez, 37 anos, piloto de um desses balões, disse que eles foram surpreendidos pelo vento. Segundo ele, a previsão era que haveria chuvas só durante a noite.

A meteorologia já havia avisado que haveria a passagem de uma frente fria pelo Estado ontem. Mas a “Passeio de Balão” afirmou à reportagem que o tempo estava bom.

A reportagem apurou, entretanto, que pelo menos uma empresa deixou de voar por causa do mau tempo.

Segundo um dos responsáveis pela “Passeio de Balão”, que se identificou apenas como Rodrigo, os dois balões que caíram eram novos - tinham entre oito meses e um ano de uso. Os pilotos também eram experientes, disse ele -o que morreu tinha 25 anos de brevê e o outro, cerca de dez anos.

Boituva é um dos principais destinos do Estado para os praticantes de balonismo. Um voo de uma hora custa, em média, R$ 310,00 por pessoa. Os balões costumam transportar de oito a 12 pessoas por viagem./jornal da cidade

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