Queda esperada: Vadão é demitido pelo Guarani
Publicado em 10 de abril 2010 Osvaldo Alvarez, o Vadão, não é mais o técnico do Guarani. A definição saiu nesta manhã de sábado quando vad...
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Publicado em 10 de abril 2010
Osvaldo Alvarez, o Vadão, não é mais o técnico do Guarani. A definição saiu nesta manhã de sábado quando vadao_0042_180.jpgo técnico esteve reunido com o presidente do clube, Leonel Martins de Oliveira, que retornou de sua "viagem rotineira" para sua fazenda em Goiás. Ainda não existe uma explicação oficial sobre a mudança, que já era esperada depois do fracasso do time dentro do Campeonato Paulista da Série A2.
A direção do Guarani promete anunciar um novo técnico até segunda-feira, ou então, definir um interino para dirigir o time na partida contra o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil (a volta acontece dia 21 de abril no Brinco de Ouro). Junto com Vadão deixam o clube o auxiliar técnico Gersinho e o preparador físico Walter Grasmann.
Desconfiança e descrédito
Na realidade, a maior divergência entre diretoria e comissão técnica estariam maneira como seria formado o elenco para o Brasileirão. Vadão não abria mão de participar disso, enquanto a diretoria tinha deixado claro que não queria mais seu envolvimento nisso. Tanto que anunciou os primeiros reforços sem consultar o técnico.
Tudo por causa de tudo que aconteceu ano passado, na formação do enorme elenco do Guarani para a Série B do Brasileiro. O controle ficou nas mãos da comissão técnica e a atuação do auxiliar Gersinho teria gerado desconfianças devido ao seu forte envolvimento com vários empresários. Ficou no ar uma conotação de que poderia ter acontecido negociações à parte além das reais, o que aconteceria com empresários e, às vezes, diretamente, até com jogadores.
A situação era tão confortável para a comissão técnica em 2009, que alguns jogadores foram contratados na reta final da competição e quase "nem sujaram o calção". São os casos do meia Harison, que veio baleado e todos sabiam, do atacante Neto Potiguar e até mesmo do atacante Bruno Cazarine, cuja inscrição gerou enorme polêmica sobre sua regularidade.
Medo de Novo
Todos estes fatos geraram forte desgaste no relacionamento entre diretoria e comissão técnica. Em termos técnicos, Vadão sempre se demosntrou cauteloso ao extremo, o que para alguns se poderia definir como um tremendo medroso.
Ano passado, chegou a negociar, embora negasse, sua vinda para o Guarani ainda quando faltavam várias rodadas para o término dpo Paulistão. ele, porém, não teria aceitado assumir o time, ameaçado pelo rebaixamento. Tanto que caiu para a Série A2.
O mesmo estaria acontecendo agora em relação ao confronto com o poderoso Santos. Vadão estaria com medo de tomar uma goleada histórica diante do Peixe e complicar a sua renovação com o Guarani, uma vez que seu contrato terminaria no dia 30 de abril.
"Explicações" oficiais
A assessoria de imprensa do clube se manifestou de forma discreta, por volta do meio-dia. A decisão teria sido tomada de comum acordo entre a diretoria e a comissão técnica. Na nota, a direção agradece o esforço dos ex-funcionários que levaram o Bugre ao vice-título do Campeonato Brasileiro de 2009, que garantiu o acesso ao Brasileirão. E também por ter levado o time às oitavas de finais da Copa do Brasil.
A nota não mencionou o fracasso no Paulista A2, onde o time era apontado como grande favorito ao título, mas foi até a última rodada ameaçado pelo rebaixamento à Série A3. E nem os motivos reais do desgaste evidente entre as duas partes.
Fonte: Futebolinterior
A direção do Guarani promete anunciar um novo técnico até segunda-feira, ou então, definir um interino para dirigir o time na partida contra o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil (a volta acontece dia 21 de abril no Brinco de Ouro). Junto com Vadão deixam o clube o auxiliar técnico Gersinho e o preparador físico Walter Grasmann.
Desconfiança e descrédito
Na realidade, a maior divergência entre diretoria e comissão técnica estariam maneira como seria formado o elenco para o Brasileirão. Vadão não abria mão de participar disso, enquanto a diretoria tinha deixado claro que não queria mais seu envolvimento nisso. Tanto que anunciou os primeiros reforços sem consultar o técnico.
Tudo por causa de tudo que aconteceu ano passado, na formação do enorme elenco do Guarani para a Série B do Brasileiro. O controle ficou nas mãos da comissão técnica e a atuação do auxiliar Gersinho teria gerado desconfianças devido ao seu forte envolvimento com vários empresários. Ficou no ar uma conotação de que poderia ter acontecido negociações à parte além das reais, o que aconteceria com empresários e, às vezes, diretamente, até com jogadores.
A situação era tão confortável para a comissão técnica em 2009, que alguns jogadores foram contratados na reta final da competição e quase "nem sujaram o calção". São os casos do meia Harison, que veio baleado e todos sabiam, do atacante Neto Potiguar e até mesmo do atacante Bruno Cazarine, cuja inscrição gerou enorme polêmica sobre sua regularidade.
Medo de Novo
Todos estes fatos geraram forte desgaste no relacionamento entre diretoria e comissão técnica. Em termos técnicos, Vadão sempre se demosntrou cauteloso ao extremo, o que para alguns se poderia definir como um tremendo medroso.
Ano passado, chegou a negociar, embora negasse, sua vinda para o Guarani ainda quando faltavam várias rodadas para o término dpo Paulistão. ele, porém, não teria aceitado assumir o time, ameaçado pelo rebaixamento. Tanto que caiu para a Série A2.
O mesmo estaria acontecendo agora em relação ao confronto com o poderoso Santos. Vadão estaria com medo de tomar uma goleada histórica diante do Peixe e complicar a sua renovação com o Guarani, uma vez que seu contrato terminaria no dia 30 de abril.
"Explicações" oficiais
A assessoria de imprensa do clube se manifestou de forma discreta, por volta do meio-dia. A decisão teria sido tomada de comum acordo entre a diretoria e a comissão técnica. Na nota, a direção agradece o esforço dos ex-funcionários que levaram o Bugre ao vice-título do Campeonato Brasileiro de 2009, que garantiu o acesso ao Brasileirão. E também por ter levado o time às oitavas de finais da Copa do Brasil.
A nota não mencionou o fracasso no Paulista A2, onde o time era apontado como grande favorito ao título, mas foi até a última rodada ameaçado pelo rebaixamento à Série A3. E nem os motivos reais do desgaste evidente entre as duas partes.
Fonte: Futebolinterior
