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A bispos da Região Norte, Bento XVI critica sincretismo

 Publicado em 16 de abril 2010 Em um sinal de preocupação com os rumos do catolicismo no Brasil, o papa Bento XVI criticou o sincretismo na...

 Publicado em 16 de abril 2010
Em um sinal de preocupação com os rumos do catolicismo no Brasil, o papa Bento XVI criticou o sincretismo na religião e pediu que os bispos brasileiros rejeitem "fantasias" na eucaristia. Bento XVI alertou que "o culto não pode nascer de nossa fantasia", já que "a verdadeira liturgia pressupõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-lo". A mensagem foi clara: a Igreja não aceitará sincretismo. O pontífice deu o recado durante encontro realizado ontem com 15 bispos da Região Norte.

O papa pediu respeito pela centralidade de Jesus na missa. "Quando na Santa Missa não aparece a figura de Jesus como elemento proeminente, mas uma comunidade atarefada em muitas coisas", se produz um "escurecimento do significado cristão do sacramento", afirmou. Em 2007, o papa irritou grupos indígenas ao dizer que nenhum nativo se converteu ao cristianismo pela força.

Ainda ontem, durante missa celebrada no Vaticano, o papa voltou a abordar os casos de pedofilia no clero e convocou os católicos a "fazer penitência" e a "reconhecer os erros" cometidos. Ele também citou "ataques do mundo" contra a Igreja Católica, que vem sendo acusada de se preocupar mais em evitar escândalos que punir sacerdotes culpados de abusos contra menores.

"Nós, os cristãos, nos últimos tempos, temos evitado a palavra penitência", disse o pontífice, durante a missa celebrada na capela Paulina. "Agora, após os ataques do mundo, que falam de nossos pecados, vemos que é necessário fazer penitência, reconhecer o que há de errado em nossa vida."

Ele também instou os católicos a "abrirem-se ao perdão, prepararem-se para o perdão, deixarem-se transformar". "A dor da penitência quer dizer purificação e transformação. Essa é a graça. Significa renovação, obra da misericórdia divina", concluiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: estadão

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