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Feitiçaria ainda está presente em África

Publicado em 15 de outubro 2009 Os Bispos reunidos na II Assembleia Especial para a África do Sínodo denunciaram as constantes violações ao...

Publicado em 15 de outubro 2009
Os Bispos reunidos na II Assembleia Especial para a África do Sínodo denunciaram as constantes violações aos direitos das mulheres no continente, que em alguns lugares são consideradas bruxas.
Uma das denúncias foi apresentada pelo bispo nigeriano D. Augustine Obiora Akbuze, que lembrou casos de assassinatos por terem sido atribuídos às vítimas "poderes mágicos e maléficos".
“Segundo algumas crenças, um feiticeiro pode arruinar qualquer pessoa, inclusive os membros da sua família. Por este motivo, eles são muito odiados”, relatou.
Aqueles que são acusados de “feiticeiros” acabam “abandonados, isolados, discriminados e marginalizados da comunidade”.
“Por vezes, são levados à floresta e massacrados, humilhados publicamente e mortos. Alguns suspeitos feiticeiros são imergidos no ácido ou envenenados mortalmente. Houve casos em que foram envenenados ou enterrados vivos”, indicou.
D. Norbert Wendelin Mtega, Arcebispo de Songea (Tanzânia) disse, por seu lado, que “muitos são torturados, perturbados e assassinados simplesmente por causa de infundadas suspeitas maliciosas fomentadas por feiticeiras e curandeiros”.
D. Theophile Kaboy Ruboneka, bispo de Goma, na República Democrática do Congo, sustentou que a violência contra as mulheres é usada como "arma de guerra" no continente.
“Milhares de mulheres foram submetidas, por parte de todos os grupos armados, a violências sexuais em massa, como arma de guerra, em evidente violação das disposições jurídicas internacionais”, alertou.
O Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, D. Raymond Leo Burke, defendeu diante do Sínodo que “na cultura contemporânea, é essencial que a Igreja anuncie a verdade sobre a união conjugal entre um homem e uma mulher, que é, por sua verdadeira natureza, exclusiva, indissolúvel, e ordenada à procriação da descendência”, procurando contrariar a “cultura secular” de práticas de “casamentos forçados” e poligamia.

Fonte:Ecclesia

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