Igreja substitui velas tradicionais por velas eletrônicas
Publicado em 17 de setembro 2009 Na igreja mais antiga do Estado, a Catedral de São Pedro, em Rio Grande, na região sul, os fiéis contam co...
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Publicado em 17 de setembro 2009Na igreja mais antiga do Estado, a Catedral de São Pedro, em Rio Grande, na região sul, os fiéis contam com uma novidade na hora de fazer os pedidos ou agradecimentos. Além das velas tradicionais, a igreja oferece um velário eletrônico.
Onovo velário começou a funcionar em março. A máquina foi instalada para evitar incêndios e proteger as paredes da catedral e as imagens sacras. Relíquias talhadas em madeira conservam a pintura original. Alguns fiéis olham o equipamento com desconfiança, enquanto outros aprovam a troca. O certo é que a novidade tecnológica divide opiniões.
A dona de casa Maria Clara Azambuja está no time dos que preferem não mudar a forma de rezar.
– Eu prefiro a vela tradicional, apesar de saber que a eletrônica ajuda a preservar a igreja – diz ela.
Já o aposentado Roberto Souza, testou e aprovou a substituição.
– Eu gostei muito da nova ideia, a gente coloca a moeda e a chama se acende –
ressalta.
Para utilizar as velas eletrônicas, basta ter
moedas de R$ 0,25, R$ 0,50 ou R$ 1 que, respectivamente, dão direito a 15 minutos, meia hora e uma hora de chama eletrônica. Segundo a recepcionista da igreja, Maristela Alikuri, já há fiéis assíduos juntando moedinhas somente para colocar o velário eletrônico em funcionamento. O padre Gianne Menegazzi, pároco da Catedral, quer substituir gradativamente todas as velas tradicionais pelas eletrônicas, mas pretende fazer isso sem desrespeitar os fiéis e mantendo as características originais do templo.
Em agosto, a Catedral de São Pedro completou 254 anos. Construída em 1755 em estilo barroco colonial português, é o símbolo do início da evangelização no Estado. A igreja é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e em seu interior estão os restos mortais de Rafael Pinto Bandeira e do primeiro bispo do Rio Grande do Sul, dom Frederico Didonet. O prédio foi completamente restaurado entre março de 1996 e outubro de 1997.
Por CRISTIANE SILVA em Zero Hora