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Igreja Maranata é alvo do Ministério Público por suspeita de crimes federais

Parte das irregularidades praticadas na cúpula da Igreja Cristã Maranata vão ser investigadas pelo Ministério Público Federal. Por suspei...

Parte das irregularidades praticadas na cúpula da Igreja Cristã Maranata vão ser investigadas pelo Ministério Público Federal. Por suspeitas de negociações o qual se caracteriza como crimes federais.

Trata-se da compra de equipamentos de videoconferência de forma irregular, em outros países, e do envio de remessas de dólares para o exterior. As informações vão ser encaminhadas pelos promotores estaduais responsáveis por um inquérito criminal aberto na última semana.

Os possíveis crimes fazem parte de um conjunto de irregularidades já investigadas pelo Grupo Especial de Trabalho de Proteção à Ordem Tributária (Getpot) e pelo Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti). Trata-se do desvio de recursos provenientes do dízimo doado por fiéis.

São alvo das investigações toda a cúpula da Maranata, incluindo seu presidente, Gedelti Gueiros(foto). Até o momento, os promotores estaduais já identificaram cinco tipos de crimes: estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária.

As denúncias de compra de dólares aparecem até mesmo na investigação feita pela própria Maranata no final do ano passado. O argumento dos pastores, segundo os depoimentos, era de que o dinheiro serviria para ajudar os “irmãos no exterior”. Os valores eram levados para o exterior na mala dos fiéis.
Já os equipamentos de videoconferência teriam sido comprados nos Estados Unidos e no Paraguai e ttrazidos para o Espírito Santo de forma irregular, na mala dos fiéis.

O processo, inclusive, já é alvo de um inquérito na Polícia Federal, a pedido da Procuradoria da República. O caso foi reaberto após A GAZETA publicar que a pessoa que intermediava a compra dos equipamentos de videoconferência foi presa em janeiro de 2010 pela Polícia Federal.

O autônomo Julio Cesar Viana foi flagrado transportando rádios e projetores estrangeiros sem nota fiscal, dentro da mala. Ele chegou a ser denunciado, mas apenas pelo transporte dos equipamentos. O nome de Viana aparece na descrição de vários documentos de caixa da Maranata. O dinheiro era destinado à compra de equipamentos ou de passagens aéreas.

Diante destes novos fatos, o MPF decidiu reabrir o caso, já que há indícios de que o material seria destinado à Maranata. A GAZETA tentou falar com Viana e seu advogado, Antonio Marcos de Aguiar, em Curitiba, Paraná, mas não obteve retorno das ligações.

informações de O diário


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