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Cid Moreira lança biografia 'Boa Noite' dia 16

 Publicado em 11 de março 2010 Rio - Mesmo estando em família, Cid Moreira precisou de boas doses de vinho ao soltar a voz sobre suas exper...

 Publicado em 11 de março 2010
Rio - Mesmo estando em família, Cid Moreira precisou de boas doses de vinho ao soltar a voz sobre suas experiências pessoais para ‘Boa Noite’, biografia escrita por sua mulher, Fatima Sampaio Moreira, com lançamento dia 16, na Livraria Argumento do Leblon. Logo na introdução, Fatima avisa: não trata das mortes trágicas de sua única filha, neto e primeira mulher ou de seus outros turbulentos quatro casamentos. “Eu, como sua esposa e amor atual, teria dificuldade de isenção”, assume. Nem por isso, o leitor deixa de conhecer o homem por trás do “Boa Noite” mais carismático do País — o livro faz uma estimativa: foram, em média, 10 mil em 27 anos na bancada do ‘Jornal Nacional’.

Sua vida é desdobrada em relatos, de sua infância em Taubaté (SP), marcada pelas surras que levou do pai — “Pensava em fugir”, revela Cid —, ao atual vigor sexual. Citando entrevista concedida a O DIA em 1993, Cid é categórico: “Na época da reportagem, eu estava com 66 anos. Hoje, com mais de 80, continuo com a mesma disposição daqueles tempos. Menos ansioso, mais realizado, sentindo o prazer mais prolongado”.

As cirurgias plásticas também são tema de um capítulo. A primeira, realizada há 42 anos, lhe rendeu muitos problemas: “Por insistência de amigos, decidi injetar silicone líquido na parte acima do nariz. Não precisava de nada daquilo”. O material deixou Cid com calombos, só acertados com outras quatro cirurgias. Numa delas, em 89, ele assume, deu “uma rejuvenescida”.

Apesar de não entrar em detalhes amorosos, o livro sugere um encantamento de Cid pela cantora Maysa, estrela de programa apresentado por ele no rádio: “Aqueles olhos profundos, cor do mar, mexiam comigo”, declara. O apresentador conta também momentos de amargura na profissão. Certa vez, recebeu ameaça de morte de um detento que teve sua prisão anunciada no ‘JN’. Sua saída do jornalístico é outro ressentimento antigo. “Para não sentir muito a diferença, resolvi fazer minha ginástica bem no horário do ‘JN’”, revela.

Além de exótico colecionador de guardanapos de papel, palitos de dente, lanternas e outros objetos, Cid se revela religioso. Em um de seus “encontros diretos com Deus”, resultado de seus audiobooks da ‘Bíblia’, ele disse que flutuou. “Tudo parou à minha volta”, diz. E agora, Mister M?
Fonte: O dia on-line

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