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Rússia rejeita proposta da Igreja e aprova lei que limita o aborto

A Câmara baixa do Parlamento da Rússia, conhecida como Duma, aprovou nesta sexta-feira uma lei que limita o aborto, mas rejeitou as proposta...

A Câmara baixa do Parlamento da Rússia, conhecida como Duma, aprovou nesta sexta-feira uma lei que limita o aborto, mas rejeitou as propostas da Igreja Ortodoxa Russa (IOR) que reivindicava, entre outras coisas, a permissão do marido. Em virtude da nova lei, os abortos só poderão ser praticados durante as primeiras 12 semanas de gravidez, segundo as agências de notícias russas.

As exceções serão as mulheres que não puderem manter a criança, que poderão interromper voluntariamente a gravidez durante as primeiras 22 semanas.
Além disso, a lei estipula um período de dois a sete dias, conhecido como "semana de silêncio", para que a mulher possa reconsiderar sua decisão de interromper a gravidez.

A Igreja Ortodoxa exigia que a lei incluísse o aval obrigatório do marido nos casos de mulheres casadas, o consentimento dos pais nos casos de menores de idade e o direito dos médicos a se negar a praticar aborto.
Para reduzir os abortos e reverter o alarmante envelhecimento da população russa, o Governo tomou nos últimos anos várias medidas como restrição da publicidade dessas operações na imprensa.

Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o país tem um dos índices mais altos do mundo, com mais de 1 milhão de abortos anuais, mas outras fontes falam de vários milhões, número que multiplica várias vezes os números nos países ocidentais.
De acordo com as estatísticas oficiais, as mulheres russas se submetem a uma média de dois abortos ao longo de sua vida, enquanto 20% dos casais são incapazes de ter filhos devido a abortos mal praticados.
No entanto, o número de abortos caiu nos últimos anos, já que em 2005 era de 104,6 para cada 100 nascimentos e, no ano passado, foi de 58,7.

Em muitas ocasiões, a falta de educação sexual leva muitas mulheres a abortarem, já que consideram a operação menos prejudicial para seu organismo que o uso de métodos anticoncepcionais.
O número de abortos ainda era mais alto durante a era soviética, já que, diante da falta de preservativos e do desconhecimento dos métodos anticoncepcionais, este era o único método de planejamento familiar.

Com informações de terra

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