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Tropas francesas encabeçam ofensiva Costa do Marfim

França obteve hoje, e começou a empregar de imediato, autorização do Conselho de Segurança da ONU para atacar aos partidários de Laurent Gba...

França obteve hoje, e começou a empregar de imediato, autorização do Conselho de Segurança da ONU para atacar aos partidários de Laurent Gbagbo, o presidente marfinense reticente a abandonar suas funções.

O governo francês ordenou a suas tropas participarem nas operações do contingente da ONU em Costa do Marfim "para proteger à população civil .

A meia tarde deontem um helicóptero da ONU disparou contra tropas leais a Gbagbo no acampamento de Akouedo, onde estão armazenadas as armas pesadas do exército, confirmou o porta-voz da ONU nesta capital.

Desde outras zonas desta cidade, capital econômica marfiniana, escutam-se detonações de armas leves e de médio alcance, confirmou um porta-voz oficial francês no terreno.

Fontes competentes deram conta de combates rumo ao aeroporto e da concentração de milhares de homens armados nas redondezas desta cidade para uma ofensiva final no intuito de desalojar a Gbagbo do Palácio Presidencial.

Outro alvo das operações militares é o casarão onde se acredita que Gbagbo está entrincheirado com seus mais próximo colaboradores.
Esta é a segunda maior operação militar francesa na África em apenas uma semana, após as ações iniciadas por Paris contra as tropas do líder libio Muammar o Gadafi.

A ordem de agir apoia-se no grupo de combate Licorne, estacionado por França na Costa do Marfim, que tem sido acrescentado hoje até mil 650 homens com a intempestiva chegada de 150 soldados e oficiais.

Outra missão das forças gálicas é proteger à população dos efeitos do armamento pesado que empregam as tropas leais a Gbagbo na pugna com Alassane Ouattara pela presidência do país da África ocidental, segundo o comunicado oficial do Elísea conhecido aqui.

Os soldados do contingente Licorne tomaram partido por Ouattara desde novembro passado, quando foram despregados para sua protecção contornando o hotel em que este tem seu quartel geral em Abiyán.

Ouattara foi dado ganhador pela missão da ONU em Costa do Marfim na segunda volta das eleições presidenciais de novembro último, mas Gbagbo desestimou os resultados e, apoiado no Conselho Constitucional, se autoconclamou vencedor nas eleições e formou novo governo.

Desde então, e segundo estimativas, à volta de mil pessoas têm morto de maneira violenta em batidas entre partidários de ambos os contrincantes./prensalatina

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