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Cristianismo Brasileiro no Dia da Mentira: ‘O Cheiro do Fim’

“Você sabia que estamos presenciando o maior avivamento da história?” Comemorando o dia da mentira Pastor Ciro Sanches Zibordi postou em s...

“Você sabia que estamos presenciando o maior avivamento da história?”

Comemorando o dia da mentira Pastor Ciro Sanches Zibordi postou em seu blog um artigo sobre o Cristianismo no Brasil, como sendo o modelo no mundo. O pastor e escritor ainda fez uma enquete em seu Twitter “que título você daria a este artigo?” “O cheiro do fim” foi uma das propostas dadas por seus leitores.

“O cristianismo praticado aqui é um modelo para o mundo. Os crentes influenciam as pessoas positivamente, e todas as mazelas estão desaparecendo ou diminuindo.”

Recentemente, o Brasil tem sido apontado como um dos países de maior crescimento evangélico, o que chamou a atenção de muitos líderes cristãos a olharem para o Brasil como um exemplo de grande avivamento.
Entretanto, muitos vão mais cuidadosamente com essa idéia apontando para os diversos problemas na forma como a religião é praticada no Brasil. Em um dos artigos, Zibordi criticou a forma como as Igrejas fazem o evangelismo no que ele chamou de “evangelismo vale-tudo,” que aborda métodos que utilizam meios contextualizados ao ambiente secular.
“Está havendo uma substituição do Evangelho cristocêntrico pelo antropocêntrico,” disse ele ao criticar em um de seus artigos, o método utilizado por uma igreja brasileira utilizando torneios de vale-tudo para atrair jovens aos cultos.

Segundo ele, “priorizam-se o povo, o público, os anseios do ser humano, e não o que deveria ser o objeto da nossa adoração e da nossa pregação, isto é, o Senhor Jesus (1 Coríntios 1.22,23; 2.1-5).”

Ciro, em seu livro “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria,” expôs sua crítica aos métodos “mundanos” para trazer as pessoas ao evangelho no Brasil, o que segundo ele, leva a uma visão errada do Evangelho.

Continuando o seu artigo irônico ele disse que “unanimidade” é a palavra de ordem na Igreja brasileira, que segue o exemplo da Igreja primitiva, apontando o problema da falta de educação teológica, valores morais, conflitos divisivos dentro da Igreja protestante, entre outros.

“Não existem divisões. A paz reina soberana entre nós. Calvinistas e arminianos discutem com amor e tolerância; pré-milenistas, pós-milenistas e amilenistas se entendem; batistas e presbiterianos não se alfinetam; pentecostais e cessacionistas não se digladiam na Internet; assembleianos de ministérios diferentes se intercambiam. Todos divergem apenas na exposição de seus pensamentos, mas se consideram irmãos em Cristo.”

Ciro também apontou para os líderes cristãos políticos utilizam as redes sociais para discutirem sobre as condutas uns dos outros.

“Além de serem Cristãos exemplares em sua conduta, apresentam propostas para melhorar a vida de todos os brasileiros. Eles não perdem tempo com discussões inúteis nas redes sociais nem xingam as pessoas que os criticam,” disse ele com ironia.

E trouxe à tona também a maneira como os pregadores expõem o evangelho, expondo os problemas das Igrejas que muitas vezes estão mais para atrair público que verdadeiramente pregar o evangelho.

“Não existem, em nosso meio, pregadores (pregadores?) malabaristas, espalhafatosos, animadores de auditório. Também não há shows para animar a galera, pois todos os líderes de louvor e cantores estão conscientes de que devem adorar a Deus em espírito e em verdade.”

Muitos seguidores de seu Twitter e blog mostraram concordância com seu artigo e deram suas sugestões de títulos como “As verdades de uma Igreja Mentirosa;” “O cheiro do Fim,” entre outros./christianpost.igoospel

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