Obama: 'Exército terá de liderar transição genuína no Egito'
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que o Exército do Egito terá de liderar uma transição para a democr...
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que o Exército do Egito terá de liderar uma transição para a democracia que seja considerada "genuína" pela população, após o presidente Hosni Mubarak renunciar ao cargo e transferir o poder aos militares.
Ao comentar a crise egípcia, Obama fez referência às outras mobilizações populares que vêm ocorrendo no mundo árabe para reivindicar mais liberdade e melhores condições de vida. "Não podemos deixar de ouvir os ecos da história", afirmou.
"O povo egípcio falou, suas vozes foram ouvidas e o Egito não será mais o mesmo", afirmou Obama, acrescentando que a renúncia não é o fim da transição do país para a democracia.
"Ao renunciar, Mubarak respondeu à fome do povo egípcio por mudança. Mas este não é o fim da transição, é o começo. Tenho certeza de que eles terão dias difíceis pela frente e muitas questões ainda estão sem resposta", disse o presidente americano. "Mas estou confiante de que o povo do Egito pode achar estas respostas pacificamente, de forma construtiva e seguindo o espírito de união que definiu as últimas semanas."
Obama disse que o Exército serviu de forma "patriótica e responsável" e agora deve assegurar que o processo de transição inclua diferentes setores da sociedade egípcia, que já "deixou claro" que não vai aceitar nada além da democracia.Ao comentar a crise egípcia, Obama fez referência às outras mobilizações populares que vêm ocorrendo no mundo árabe para reivindicar mais liberdade e melhores condições de vida. "Não podemos deixar de ouvir os ecos da história", afirmou.
"O povo egípcio falou, suas vozes foram ouvidas e o Egito não será mais o mesmo", afirmou Obama, acrescentando que a renúncia não é o fim da transição do país para a democracia.
"Ao renunciar, Mubarak respondeu à fome do povo egípcio por mudança. Mas este não é o fim da transição, é o começo. Tenho certeza de que eles terão dias difíceis pela frente e muitas questões ainda estão sem resposta", disse o presidente americano. "Mas estou confiante de que o povo do Egito pode achar estas respostas pacificamente, de forma construtiva e seguindo o espírito de união que definiu as últimas semanas."
Ele também afirmou que os militares devem estabelecer um caminho claro para eleições justas, rever a Constituição e pôr fim ao estado de emergência imposto por Mubarak desde que havia assumido o poder, em 1981.
O presidente disse que os Estados Unidos continuarão sendo "parceiros" do país e ofereceu "qualquer ajuda necessária". Segundo a revista "Time", autoridades do Departamento de Estado americano disseram que o governo dos EUA está preparando um novo pacote de ajuda aos grupos de oposição egípcios com o objetivo de ajudar em reformas constitucionais, desenvolvimento da democracia e organização das eleições de setembro. Obama não comentou o assunto no pronunciamento./IG