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Serra pede a Alckmin para organizar reunião com evangélicos

Durante visita a ExpoCristã, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, pediu a seu correligionário que disputa a eleição e...

Durante visita a ExpoCristã, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, pediu a seu correligionário que disputa a eleição em São Paulo, Geraldo Alckmin, para que trabalhassem na organização de uma reunião ampliada de evangélicos em apoio a sua candidatura.

Membros da Assembleia de Deus se reuniram ao longo da semana passada para estudar uma declaração de apoio formal ao tucano. Embora a candidata do PV à presidência, Marina Silva, seja membro da igreja, a cúpula da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) tem manifestado discordâncias políticas com o programa do partido.

Os evangélicos contabilizam 34 candidatos a deputados federais e estimam que poderiam atrair a Serra cerca de 11 milhão de votos. Conhecedor deste alcance, o tucano destinou seu pronunciamento desta terça-feira (7) ao setor. "Os evangélicos tem uma grande importância também para a leitura, porque ler a Bíblia não é fácil. Estimula a prática da leitura", salientou, após fazer um chamado aos grupos religiosos para que fizessem parcerias com o governo em centros de reabilitação para pessoas com deficiência e tratamento de dependentes químicos.
Ao longo da semana passada, tratativas entre o partido e a CGADB foram feitas pelo presidente do partido e coordenador nacional da legenda, senador Sérgio Guerra. No entanto, segundo afirmam participantes dos encontros, as negociações ainda não caminharam para uma eventual formalização de apoio. A igreja reivindica apoio do PSDB aos seus candidatos para que seus integrantes façam campanha por Serra.

Segundo o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos, "não tem nenhuma posição fechada" sobre o apoio. Ele acredita que isto não acontecerá nem formalmente, nem informalmente. "Creio que não vai sair porque até agora nas reuniões que houve não se chegou a nenhum consenso", acrescentou.

"A grande questão é que Marina é membro da igreja e há sempre um trabalho para que os membros votem em membros. No caso específico da Marina, o pessoal não se sente seguro em função de alguns princípios do partido dela", explicou o pastor. /Terra

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