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Marcha para Jesus e Parada Gay juntas podem reunir 8 milhões de pessoas nesta quinta

Se as expectativas dos organizadores se confirmarem, a Marcha para Jesus e a Parada Gay terão, juntas, a participação de oito milhões de pes...

Se as expectativas dos organizadores se confirmarem, a Marcha para Jesus e a Parada Gay terão, juntas, a participação de oito milhões de pessoas. O primeiro evento reunirá evangélicos nesta quinta-feira (3) na zona norte da cidade e a estimativa é que tenha público de 5 milhões. Já na festa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), no próximo domingo, na região da Paulista, são esperadas 3 milhões. Embora a estimativa é de menor público, a Parada Gay espera atrair mais turistas: entre 400 mil e 420 mil. Já a Marcha espera 50 mil pessoas de outros municípios. Se os organizadores dos dois eventos estiverem certos, o equivalente a 72% dos moradores da cidade vai comparecer a um dos atos.

Enquanto os responsáveis pelos eventos esbanjam otimismo, a Polícia Militar e a Prefeitura de São Paulo preferem não se manifestar sobre o público. Já o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e engenheiro Tristão Garcia afirma que há exagero. "Para haver esses números de participantes nos dois eventos, que são tão diferentes, a cidade teria que ter o dobro de moradores." Ele explica que é preciso levar em conta que a população é formada também por crianças e pessoas com dificuldade de locomoção.

Para fazer a estimativa de participantes, a Polícia Militar calcula em média seis pessoas por metro quadrado. Levando isso ao pé da letra, caberiam na Avenida Paulista e Rua da Consolação cerca de 6 milhões de participantes. Entretanto, o engenheiro Garcia afirma que esse cálculo não pode ser feito de forma tão linear. "Deve-se considerar os postes e buracos que ocupam espaço. O passo humano tem 70 centímetros, o que diminui o número de pessoas (durante a caminhada) no mesmo metro quadrado."

Luiz Sales, diretor de Turismo e Entretenimento da São Paulo Turismo (SPTuris), garante que os dois eventos são preparados para receber um milhão de pessoas cada um. "É muito, mesmo não atingindo a expectativa dos organizadores", argumenta. O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, organizadora da Marcha, diz que vêm crescendo os adeptos à fé evangélica e à adesão das igrejas ao evento. Ele ressalta que não existe rivalidade com a Parada Gay. "Não competimos por público porque são eventos muito diferentes", diz.
Manoel Zanini, um dos organizadores da Parada Gay, enfatiza que a expectativa de público não é a preocupação. "O que eu acho que vai influenciar muito no comparecimento é a Linha Amarela do Metrô, que vai dar mais mobilidade para o público." (Laís Cattassini, Luiz Guilherme Gerbelli e Marici Capitelli - AE)/Cruzeiro do sul

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