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EUA deixam militares de prontidão contra agressão norte-coreana

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que as forças militares americanas trabalhem de maneira coordenada com a Coreia do...

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que as forças militares americanas trabalhem de maneira coordenada com a Coreia do Sul para "garantir prontidão". O objetivo é deter futuras agressões da Coreia do Norte. A informação foi divulgada pela Casa Branca, nesta segunda-feira.

Os Estados Unidos deram apoio aos planos do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, de punir a Coreia do Norte por afundar um de seus navios de guerra, disse em comunicado o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

Ele disse que o governo americano exigiu que a Coreia do Norte se desculpasse e mudasse seu comportamento. "Apoiamos a exigência do presidente Lee por um pedido de desculpas imediato da Coreia do Norte e para que os responsáveis pelo ataque sejam punidos. Mais importante, que coloque um fim ao seu comportamento beligerante e ameaçador", disse.
A Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também reforçou o apoio dos Estados Unidos para solucionar a crise na península coreana. "A Coreia do Norte é uma preocupação urgente", afirmou Hillary em viagem à China.

"No ano passado pudemos trabalhar juntos para que se vote e implemente uma resolução forte do Conselho de Segurança da ONU (...) Hoje estamos confrontados com um novo desafio", disse a chefe da diplomacia americana.

"Devemos novamente trabalhar juntos para fazer frente ao desafio (...) visando à paz e à estabilidade na península coreana", afirmou.

O presidente Barack Obama ordenou a revisão da política de Washington em relação à Coreia do Norte. Ele também aprovou a ideia de aplicar sanções para apoiar a a aliada Coreia do Sul diante de qualquer agressão de Pyongyang.

Crise - A Coreia do Sul informou nesta segunda-feira que suspenderá totalmente suas relações comerciais com a Coreia do Norte e que impedirá o tráfego de navios norte-coreanos pelas rotas marítimas do Sul.

Seul também disse que pedirá ao Conselho de Segurança da ONU que adote novas sanções contra Pyongyang e informou que reagirá a qualquer ação do norte.

A crise entre as duas Coreias se agravou, na quarta-feira passada, depois que um relatório responsabilizou o governo comunista por afundar um navio de guerra sul-coreano no dia 26 de março.

O documento aponta que um torpedo disparado de um submarino da Coreia do Norte foi o responsável pelo naufrágio no Mar Amarelo, que provocou a morte de 46 marinheiros.

Na semana passada, o governo de Kim Jong-Il ameaçou iniciar uma guerra com a Coréia do Sul, caso sanções fossem impostas ao seu país.

(Com Agências France-Presse e Reuters/ Veja)

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