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Prestes a ser rifado, Ciro ainda resiste

 Publicado em 21 de abril 2010 Enquanto o PSB nacional coloca como quase fechado o apoio à pré-candidatura da petista Dilma Rousseff, o dep...

 Publicado em 21 de abril 2010
Enquanto o PSB nacional coloca como quase fechado o apoio à pré-candidatura da petista Dilma Rousseff, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) não demonstra interesse em desistir de pleitear a Presidência da República.

Numa articulação com o Palácio do Planalto, o PSB quer agora promover um encontro do presidente Lula com Ciro para minimizar danos e, dessa forma, garantir o apoio do deputado à candidatura de Dilma.

O Planalto teme que, uma vez rifado pelo próprio partido com o patrocínio do governo, Ciro saia atirando. ``O apoio do Ciro para a Dilma é muito importante``, resumiu ontem o líder do Governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Coube ao presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a missão de encontrar a saída menos traumática para sacramentar a desistência de Ciro. Campos, que está em Brasília para um jantar com Lula em comemoração aos 50 anos da cidade, aproveitou para conversar com um grupo do partido sobre o futuro do ainda pré-candidato do PSB.

Nos bastidores do partido no Ceará, especula-se que o deputado chegue ao extremo de lançar mão, inclusive, do direito de disputar nas convenções partidárias em junho, se preciso. Ele teria sido procurado para participar dos últimos encontros, mas não apareceu na Câmara nem procurou seus colegas de bancada, embora esteja em Brasília.

Agora, a Executiva do PSB se reúne na próxima terça-feira, 27, para bater o martelo sobre o assunto, com uma saída honrosa para o deputado e para a própria legenda.

Uma das hipóteses é que o partido apoie informalmente a candidatura de Dilma Rousseff, a exemplo do que ocorreu em 2006. Mas sem a aliança formal, o PT não teria o tempo de televisão do PSB. Em troca da desistência de Ciro, o PSB espera retribuição nas disputas estaduais.

Além disso, na disputa em São Paulo, o PT ``deixaria`` que siglas menores apoiem Paulo Skaf (PSB) e não Aloizio Mercadante (PT) ao Governo.

O PT apoia o PSB como cabeça de chapa em três Estados: a reeleição dos governadores do Ceará, Cid Gomes; do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira; além de Eduardo Campos, em Pernambuco.


Fonte: Noolhar/iGoospel

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