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Suspeito de pedofilia não era de igreja

 Publicado em 14 de março 2010 A Igreja Cristã Maranata, de Itapoá, se manifestou oficialmente na última semana sobre o aposentado João Fra...

 Publicado em 14 de março 2010
A Igreja Cristã Maranata, de Itapoá, se manifestou oficialmente na última semana sobre o aposentado João Francisco Ribeiro da Silva, que teria se apresentado como pastor da instituição para depois supostamente abusar sexualmente de meninas em Itapoá. O advogado Carlos Itamar Coelho Pimenta defendeu que o aposentado não tem vínculo algum com a igreja.

Pimenta afirma que a igreja é aberta ao público, mas atua com membros nominativos. E não consta o nome de João Francisco nos registros da instituição. Mas ele não soube confirmar se o aposentado frequentou ou não os cultos com crianças. Fiéis da igreja garantem que ele apenas visitava algumas vezes o local, durante os encontros.
O advogado ainda afirma que o único vínculo da instituição com o aposentado João Francisco era um contrato de locação da casa onde funcionava a igreja. “Mas esse contrato está sendo rescindido e já estamos procurando outro imóvel”, esclarece.

Mesmo assim, a igreja manifestou interesse em se manter afastada do caso, justamente porque João Francisco não tem ligação alguma com ela. As pessoas que evangelizam e trabalham na Igreja Cristã Maranata são voluntárias e têm outros empregos fora. Por isso, preferem não se manifestar e não há uma pessoa específica que seria o pastor.

João Francisco foi denunciado por três famílias. Meninas entre nove e 11 anos confirmaram em depoimento à polícia que ele abusava sexualmente delas e conseguia a confiança das famílias dizendo que as levaria para a igreja. Com base no depoimento de uma delas, o delegado Rodrigo Carriço Lemes pediu a prisão preventiva do suspeito. A Justiça decretou o mandado no dia 4 de março. Ele ainda está foragido. Ele chegou a ser procurado em Curitiba, mas não foi localizado.

Duas meninas fizeram o exame de corpo de delito para confirmar se houve violência sexual. Os dois exames revelaram as agressões. O delegado ainda espera que uma terceira vítima seja submetida à análise médica para confirmar se ela sofreu abuso.
Fonte: clicsbs

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