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Padre italiano que casou mulher nascida homem é destituído do cargo

 Publicado em 27 de outubro 2009 Um padre da cidade italiana de Florença foi destituído de seu cargo pelo arcebispo local por ter casado &q...

 Publicado em 27 de outubro 2009
Um padre da cidade italiana de Florença foi destituído de seu cargo pelo arcebispo local por ter casado "uma mulher que nasceu homem", cometendo uma "simulação de um sacramento, já que faltam os elementos que constituem um casamento religioso" - no caso, duas pessoas de sexo diferente.

Neste domingo, o padre Alessandro Santoro celebrou diante de 200 fiéis o casamento de Sandra Alvino, de 64 anos, nascida homem, e Fortunato Talotta, de 58 anos.

Já durante a homilia da cerimônia, Santoro disse, segundo publicado hoje pela imprensa local, que seu gesto não era de "rebelião contra a Igreja", mas um ato de fidelidade "a sua gente, ao Evangelho, às pessoas que gosta".

O padre acrescentou que ele e os noivos estavam "seguros" de que o casamento seria anulado assim que as atas matrimoniais chegassem à diocese, "mas não será nulo para nós, para esta comunidade, aos olhos de Deus".

Hoje, o arcebispo de Florença, Giuseppe Bettori, destituiu o padre de seu posto e pediu para que viva um tempo "de reflexão e preces".

O arcebispado divulgou um comunicado no qual diz que o casamento foi "uma simulação de um sacramento, um ato sem valor e eficácia, já que faltam os elementos constitutivos de um casamento religioso", ou seja, que aconteça entre um homem e uma mulher.

Bettori aponta que o casal já havia sido informado em janeiro que não poderiam contrair matrimônio religioso pelos motivos apontados anteriormente.

Além disso, a Cúria de Florença afirma que o suposto casamento criou "desconcerto e confusão na comunidade cristã e na opinião pública, que podem pensar que mudaram as condições na Igreja para contrair matrimônio canônico".

"Gestos como os de Santoro contradizem o Ministério pastoral", ressaltou o comunicado do arcebispado de Florença.

Após saber da destituição do padre Santoro, Sandra Alvino falou que a decisão "não é justa", já que o sacerdote não cometeu delito algum.

"Não sei se meu casamento é válido, mas sei que ontem realizei o sonho da minha vida. Com este casamento, venci minha batalha", disse Alvino. Fonte:EFE/G1

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